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Tchico Té

 

Francisco João Mendes (Tchico Té) nasceu no dia 7 de Fevereiro de 1939 em Ntchudé, Sector de Tite, região de Quinará. Era filho de João Mendes e de Luísa Cabral.

 

Francisco João Mendes conheceu Amílcar Cabral, em Setembro de 1959 depois do massacre de Pidjiguiti. Entrou em contacto com Cabral porque queria sair da Guiné devido as dificuldades de conseguir emprego e da situação interna e perigosa que se vivia. Reencontrou com Cabral mais tarde em Conakry, quando começaram os primeiros trabalhos para a organização do PAIGC.

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​Francisco João Mendes era militante do PAIGC desde 1960, exercendo o cargo de comissário político em Conakry de 1960 à 1962 em Bafatá de 1962 a 1966. A sua vida no partido foi marcada pelas seguintes funções: Membro de Bureau Político do P. A. I. G. C.; Membro de conselho de Guerra de 1966 a 1973 em Madina de Boé; Comissário Político de 1973 a 1974 em Bafatá.

O Camarada Tchico Té foi designado Chefe de Governo da República da Guiné-Bissau (Comissário principal do Conselho de Estado) após a proclamação da Independência na tabanca de Lugadjol, Madina de Boé.

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O PAIGC era liderado por Luís Cabral, meio–irmão do Co-fundador do PAIGC Amílcar Cabral. Francisco João Mendes foi apontado como Primeiro-Ministro e responsável por uma série de programas de desenvolvimento de inspiração socialista. Foi o Primeiro-Ministro guineens desde Setembro de 1973 até morrer em 1978.

 

Tchico Té, foi um Militante da primeira hora e desenvolveu acção notável de mobilização no leste e no Norte do país. Tchico Té, durante a sua vida de combatente de Liberdade da Pátria e militante de vanguarda, foi um elemento vivo da militância e patriotismo, foi sem dúvida uma das personalidades que deixou uma marca indelével na memória do povo guineense.

 

Apesar de haver muitas controvérsias sobre as circunstâncias de sua morte, a verdade é que foi assassinado pelos alguns membros de PAIGC. A morte de Tchico Té, povo da Guiné-Bissau e do Cabo verde perderam um revolucionário que integrou de corpo e alma à causa das nossas terras, da África e do mundo

A perda do camarada Tchico Té causou no seio dos seus companheiros uma profunda dor e tristeza. Mas, como dizia Cabral "não choramos os mortos", mas prestigiar-lhes uma homenagem, pegando teso nos postos de trabalho quer na cidade como no campo, aumentando a produção e para caracterizar aquilo que pelo se lutem tenazmente: "o progresso e o bem-estar".

 

Legado de Francisco Mendes, um nacionalista africano e herói da Luta pela Independência, Francisco Mendes é homenageado em Guiné-Bissau e na Cabo–Verde. Em homenagem a Francisco Mendes, escola, ruas e o antigo aeroporto da Praia em Cabo-Verde receberam seu nome.

 

Hoje, a melhor homenagem que podemos prestar ao nosso patrono é fazer da nossa escola, dos nossos estudos uma luta para o bem-estar da Guiné-Bissau.

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